Na Maçonaria, os landmarks (do inglês , ponto de referência, “marcos”), são definidos como preceitos antigos e inalteráveis. É um conjunto de princípios que não podem ser mudados.
O foco é que a unidade maçônica mundial seja mantida, e inclui por exemplo a obrigatoriedade dos maçons se filiarem a uma Loja e crerem em um ser superior ” O Grande Arquiteto do Universo”. O 25º landmark sendo o último, dita que nada poderá ser mudado nos landmarks (Nolumus leges Mutari).
Estes princípios podem ser interpretados de várias formas, gerando controvérsias de reconhecimento, mas são cláusulas pétreas, portanto não passíveis de discussão. Alterá-los significa romper a sintonia maçônica mundial.
A palavra landmark, pode ter sua origem na bíblia (provérbio 22:28) ” não remova os antigos marcos que teus pais fixaram”. Esta frase chama a atenção para os limites de terras que foram marcados por meio das colunas de pedra.
Há outra citação da lei judáica ” Não remova os marcos (Landmarks) vizinhos, eles tem sido usados desde os tempos antigos, para definir as heranças ” Isto chama a atenção para como os marcos designam os limites da herança.
Mark Tabbert, historiador curador de coleções maçônicas e fraternais no National Heritage Museum em Lexington (Massachusetts), acredita que as regulamentações atuais dos landmarks, são derivadas das regras medievais dos pedreiros ancestrais.
A classificação dos landmarks, uma delas , foi feita por ALBERT MACKEY em seu artigo ” As Fundações da Lei Maçônica” escrito para a revista American Quarterly Review 0f Freemasonry, em 1858 . Ele destacava três características básicas: Antiguidade imemorial nacional, universalidade, e absoluta irrevogabilidade.
Mackey depois incluiu esse mesmo artigo em seu livro “Text Book of Masonic Jurisprudence”. Desde então sua lista de 25 LANDMARKS foi adotada por várias Potências Maçônicas e são os que o Grande Oriente do Brasil utiliza: